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Em muitas casas brasileiras o carro é o bem mais caro da família. Então, de tempos em tempos, é legal fazer uma geral sobre manutenção preventiva para reforçar a importância dessa prática, já que o veículo tem que ser uma solução e não um problema que só traz prejuízo.

Já comentei em outras ocasiões como é importante considerar não só o valor de compra do carro, mas também o preço das manutenções, do combustível, dos impostos, do seguro... enfim, tudo o que diz respeito ao seu novo automóvel, mesmo que ele seja usado - aliás, principalmente se ele for usado.

É claro que você pode comprar um carro e sair usando, usando e usando até que ele quebre, para apenas aí se preocupar com a oficina. Mas garanto a você que o gasto será grande e não é só o dinheiro que temos que contar, mas também o tempo sem o carro, o transtorno que isso trará, o perigo de onde o carro te deixará na mão e vários outros fatores que deixam essa conta ainda mais pesada.

A manutenção preventiva é previsível, você sabe quando ela tem que acontecer, com que frequência e também os itens que precisam de verificação em cada uma delas. Ou seja, dá pra colocar na ponta do lápis com a antecedência que lhe convém e dá pra agendar para o período que não vai te trazer nenhum incômodo.

Em geral, trocamos óleo de motor e filtros (óleo, ar, combustível e de cabine - ou do ar-condicionado - , se houver). Isso é o básico do básico, mas não é só isso, claro.

Quando você traz seu carro à oficina realizamos as manutenções previstas no manual do seu carro e sempre verificamos o veículo todo para garantir que ele não precisa de mais nada. Sei que algumas oficinas aproveitam essa parte para fazer a famosa empurroterapia, mas é importante lembrar que não são todas.

A prática, entre meus parceiros, por exemplo, é apresentar um orçamento completo, com tudo o que o carro precisa e explicar o que é urgente e o que pode ser feito com mais tranquilidade. Isso precisa ficar claro pra você! Aquilo que é necessário agora e o que seu carro precisa, mas que você pode ir pra casa e fazer sua programação, de tempo e de dinheiro, para realizar as manutenções.

Também já disse antes, mas isso é tão importante que não custa reforçar: se você se sentir pressionado a fazer alguma coisa no seu carro, vá embora. Desconfie seriamente de diagnósticos exageradamente trágicos, aqueles que dizem que se você não fizer o serviço vai sofrer um acidente na próxima esquina.

Existe casos extremos assim, mas são extremamente raros e, de qualquer maneira, se ficar com medo de sair dirigindo o carro, chame um guincho e leve a outra oficina para um novo diagnóstico. E, nesse caso, deixe o novo mecânico fazer o diagnóstico sem falar nada a respeito do último - aliás, nem diga que está vindo de outra oficina.

Ler o manual do seu carro é muito importante para você conhecer seu automóvel e os recursos que ele tem disponíveis, além de te colocar por dentro do plano de manutenções. É legal saber que manutenções que envolvem o sist