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Mantega: Meta de inflação até 2018 fica em 4,5%, mas com teto menor (1:35)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que será possível levar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2018. Será o último ano do mandato do próximo presidente. Ele especula um pouco sobre a taxa recuar para um nível mais baixo, mas dá a entender que essa seria uma situação excepcional. Ou seja, se Dilma Rousseff for reeleita, os brasileiros terão de conviver com um aumento de preços anual sempre acima de 4,5% durante todo o segundo mandato da petista. Mantega promete uma novidade, já defendida por economistas de oposição: num eventual segundo mandato petista no Planalto, o ministro acha possível estreitar a banda de flutuação da meta de inflação. Hoje, a faixa de tolerância é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Como o centro da meta é de 4,5%, são aceitas taxas anuais que vão de 2,5% (o piso) a 6,5% (o teto). O ministro da Fazenda sugere que uma nova administração dilmista reduzirá a banda atual de dois pontos para um ponto ou um ponto e meio percentual. Dessa forma, a inflação anual poderia ficar, no limite mais estreito, confinada numa faixa de 3,5% a 5,5%. Guido Mantega, ministro da Fazenda, concedeu entrevista ao programa “Poder e Política”, do UOL e da Folha, em 14.ago.2014. A gravação ocorreu no estúdio do Grupo Folha em Brasília. Leia a entrevista e acesse a página do programa Poder e Política.