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Juca: Jorge Jesus incomparavelmente fez uma revolução no futebol brasileiro

O português Abel Ferreira encerrou a temporada 2020 com dois títulos importantes no comando do Palmeiras, os dois primeiros de sua carreira como treinador, ao vencer a Libertadores e a Copa do Brasil, o que levou a comparações de seu trabalho com o de Jorge Jesus na temporada anterior pelo Flamengo, quando venceu o Brasileirão e também a Libertadores.

No podcast Posse de Bola #106, Juca Kfouri concorda com a opinião de Mauro Cezar Pereira e afirma que não é comparável o trabalho de Abel ao de Jesus pelo fato de o treinador de 66 anos ter conseguido não apenas os resultados, mas também uma forma de jogo mais atraente no comando do Flamengo.

O Abel é o primeiro técnico estrangeiro a ganhar uma Copa do Brasil, isso já dá um pouco a medida. Mais uma vez, no ano de 2019 chegou aí um português, ganhou o Brasileirão, ganhou a Libertadores, agora chegou outro e ganha também a Libertadores, ganha a Copa do Brasil, diz Juca.

Estou de pleno acordo com o Mauro, qualquer comparação com o Jorge Jesus é absolutamente descabida por uma razão simplíssima: qualidade de futebol. O que chamou a atenção no Jorge Jesus foi menos o fato de o Flamengo ser campeão de tudo o que disputou, exceção feita à Copa do Brasil e ao Mundial, por detalhe não ganhou do Liverpool, mas o que chamou a atenção no Jorge Jesus foi o futebol que ele fez o time do Flamengo jogar, à brasileira, o futebol que nós brasileiros gostamos, não é o caso do Abel Ferreira, pelo menos por enquanto, completa.

O jornalista afirma que o torcedor palmeirense está satisfeito com Abel Ferreira após os títulos conquistados, mas que como crítico ele se atenta à forma como ele montou o seu time em relação ao que Jorge Jesus fez e considera que o ex-técnico do Flamengo fez uma revolução no futebol brasileiro em 2019.

“Ele [Abel] não é adepto do lúdico, ele é adepto do pragmático, eu não estou criticando, estou dizendo que cada um escolha o seu jeito de fazer as coisas e é óbvio, o torcedor do Palmeiras está felicíssimo em ser campeão deste jeito. Ponto. Isso é atitude do torcedor. O crítico olha e vê aquilo que agrada mais aos olhos, agrada mais esteticamente, diz Juca.

O Jorge Jesus, incomparavelmente, fez uma revolução no futebol brasileiro, uma ruptura. Você pode até dizer ‘mas uma ruptura olhando para o p