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'Hospital da guerra' no Rio enfrenta disparada de vítimas de tiros

Um professor universitário e engenheiro de 59 anos seguia para o trabalho na quarta-feira (12) quando foi atacado por bandidos numa das vias mais movimentadas do Rio.

Acelerou, foi perseguido por sete quilômetros e atingido por um tiro no tórax, ao dar uma fechada para tentar escapar da perseguição. Ferido, dirigiu por mais dez quilômetros até encontrar um posto médico na via Dutra.

No mesmo dia, um homem de 32 anos foi baleado com seis tiros (dois no abdômen, um no tórax, um na mão direita, um na perna direita e outro na lombar) no início da tarde, vítima de uma disputa entre traficantes e milicianos num dos bairros mais violentos da Baixada Fluminense.

Com destinos diferentes (um sobreviveu praticamente sem sequelas físicas enquanto o outro morreu logo após uma cirurgia de duas horas), os dois fazem parte de um triste retrato da escalada da violência no Rio.

Ambos foram atendidos na lotada sala vermelha (para pacientes em estado grave) do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, uma das poucas emergências da Baixada Fluminense e que enfrenta uma disparada de vítimas.