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Honda WR-V melhora com atualizações da linha 2021, mas poderia ser melhor

Projeto 100% brasileiro, o Honda WR-V entrou em seu quarto ano de vida no Brasil com uma boa dose de atualização e merecidos ajustes que aumentaram seu nível de segurança. Isso sem perder suas características de base, tanto as que agradam como algumas que ainda podem incomodar.

Relembrando, o WR-V foi todo pensado para entrar no concorrido segmento dos SUVs e crossovers compactos, assumindo o posto de primeira e mais em conta opção dentro da linha de utilitários da marca por aqui.

Como é feito em cima do Fit e não disfarça essa origem, desde o início carrega as boas características de conforto dele, mesmo quando a observação é a posição de dirigir, por exemplo, que é um pouco mais alta para cumprir a proposta aventureira.

Na prática, essa condição ao volante nem é tão marcante assim, ainda mais se a comparação for feita com SUVs compactos mais tradicionais da concorrência.

E isso é algo que acaba sendo um ponto positivo dele para quem aprecia a condução mais clássica e segura. Apesar de contar com um conjunto de suspensão mais reforçado - o eixo traseiro, pro exemplo, vem do HR-V, modelo maior e mais pesado - com molas e amortecedores específicos, o WR-V é um carro que mantém o clima agradável, feito para quem preza o rodar confortável.

Uma proposta bem definida desde o início e que segue fiel em vários pontos, como é o caso do conjunto de motor e câmbio, que continua exatamente igual. É equipado com o bom motor 1.5 i-VTEC FlexOnede 116 cavalos potência e 15,3 Kgfm de torque, mais a transmissão automática do tipo CVT.

Receita que vai bem no trânsito urbano e também na estrada, mas longe de oferecer reações muito espertas, a começar pelo peso, que é maior no WR-V em relação ao Fit. Depois, porque o câmbio CVT do WR-V tem aquele comportamento tradicional e bem conhecido desse tipo transmissão, que eleva bastante rotação do motor nas situações em que você quer resposta rápida.

Além da falta de agilidade, nessa condição é preciso conviver com o ronco alto do motor. Mas tirando isso, tem a questão do consumo, que é bom. Pelas medições do Inmetro, na estrada alcança médias de 8,8 Km/l com etanol e 12,4 Km/l com gasolina.

Ainda no quesito fiel à proposta original, tem um ponto muito legal e que sempre vale ser lembrado. Assim como no Fit, o WR-V oferece uma versatilidade ainda exclusiva para seu segmento, que é o sistema batizado de Magic Seat, com bancos traseiros moduláveis.

Além do espaço livre embaixo dos bancos - algo possível graças ao posicionamento do tanque de combustível embaixo dos assentos dianteiros - dá para abrir um espaço considerável para volumes altos com os bancos rebatidos e alinhados com o encosto.

Linha 2021 traz controles eletrônicos de tração e estabilidade



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Mesmo comprometido com a base original, o Honda WR-V recebeu a sua primeira atualização mais profunda e que