reprodução automática próximo vídeo em 5s

Fuvest foi clássica e sem 'pegadinha' na 1ª fase; professores comentam

Sem surpresas, nem pegadinhas e nem questões anuladas. Do ponto de vista do conteúdo, a prova de primeira fase da Fuvest, que aconteceu neste domingo (29), foi bastante tradicional. Teve imagens, charges, gráficos e questões interdisciplinares inteligentes. A dificuldade extra estava nos textos das questões, que estavam um pouco mais longos do que o esperado.

A análise é de três professores especialistas no exame, que participaram do TV Folha desta segunda-feira (30): Marcos Magri, coordenador de português da Adaptativa (parceira da Folha no desenvolvimento dos simulados para Fuvest e para Enem), Robby Cardoso, supervisor de matemática do Anglo, e Vera Lúcia Antunes, geógrafa e coordenadora do Objetivo. O debate foi mediado pela jornalista Sabine Righetti.

Os professores também trouxeram dicas para quem vai fazer a segunda fase do exame --a lista de convocados para a próxima etapa sai no dia 21 de dezembro. Uma sugestão é treinar bastante redação, que tem um peso importante no exame, e acompanhar o noticiário para treinar argumentação. Sempre digo aos meus alunos que ler editoriais de jornais como a Folha ajuda bastante, diz Vera Lúcia Antunes, do Objetivo.

A Fuvest teve mais de 140 mil inscritos que estão disputando 9.568 vagas da universidade –outras 1.489 vagas da USP serão oferecidas por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que usa notas do Enem. O curso mais concorrido neste ano é medicina da USP em Ribeirão Preto (interior de São Paulo), com 71,93 candidatos por vaga.