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Freedom Plus 1.3 mostra por que nova Strada subiu para o topo de vendas

Passada a natural euforia de lançamento, a Fiat já começou a contabilizar - e a comemorar - mais uma tacada certeira com sua picapinha Strada. Provas indiscutíveis são os números de vendas em agosto, em que já figura como o segundo modelo mais vendido do país, atrás apenas do Chevrolet Onix.

Segundo números da Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - a Fiat Strada vendeu 8.690 unidades, mais do que o dobro da sua concorrente direta, a VW Saveiro. Já entre os comerciais leves, seu segmento oficial, lidera com folga.

A verdade é que a Fiat conseguiu de novo surpreender os fãs da Strada com uma receita que oferece dois motores, duas cabines e três versões de acabamento.

Uma delas é a Freedom. Não por acaso, a versão que traz duas das boas novidades da picape: a Cabine Plus e o motor 1.3 Firefly. Dentro da linha, está posicionada no meio, o que significa entregar itens com foco no lazer, mas acompanhados de boa capacidade para o trabalho.

Isso se traduz no maior espaço na cabine e também na caçamba. Aliás, tem boas evoluções, como a tampa com um sistema que alivia o peso durante o movimento de abertura e fechamento. Depois, porque o estepe desceu para baixo do assoalho, alteração que abriu espaço para carga.

Mais eletrônica e influência visual da Toro



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Mesmo antes de chegar, a nova Strada foi carinhosamente apelidada de mini-Toro. Algo natural e positivo, afinal o desenho da picape média é um dos seus reconhecidos pontos positivos. Basta dar uma conferida na traseira, local onde essa influência é muito evidente, em especial pelo formato das lanternas. Só não é 100% Toro porque a tampa não é bipartida.

Mas carregar características da picape maior foi possível graças ao uso de uma nova plataforma, o que permitiu outras alterações expressivas, como a aplicação da nova arquitetura eletrônica.

Trocando em miúdos: a Strada passou a contar, por exemplo, com controles eletrônicos de tração e estabilidade em todas as versões. Detalhe que permitiu introduzir outro recurso importante, o sistema TC+ - em situações onde o piso é muito escorregadio, ele atua em conjunto com os controles de tração e estabilidade para distribuir a força para a roda que está com mais aderência. Também é item de série em todas as versões.

Nova realidade com o motor 1.3 Firefly

Esta é outra mudança bem-vinda e estratégica para o sucesso da nova Fiat Strada: o motor 1.3 Firefly, o mesmo que equipa os modelos Argo e Cronos e que substituiu o antigo 1.8 E-torq.

Tudo bem que a potência diminuiu, são 109 cavalos e 14,2 Kgfm de torque com etanol no tanque. Mas, na prática, o resultado é bem diferente, pois se trata de um propulsor mais moderno e eficiente.

Com ele, a primeira percepção é o comportamento mais arisco da Strada, com respostas rápidas e embalo fácil. O acerto com o câmbio manu