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Fla-Flu: Psicóloga e cantora trans debatem ideologia de gênero

Psicóloga e ativista trans divergem sobre ensino de ideologia de gênero nas escolas

Ideologia de gênero. A expressão foi cunhada por setores conservadores da sociedade para discutir gênero e sexualidade como “objetos de tratamento didático-pedagógico” em escolas de todo o país.

O Fla-Flu desta sexta-feira (15) reuniu uma expoente contrária e uma favorável ao ensino de que existem homens, mulheres, homens transexuais, mulheres transexuais, pessoas agênero e outras variantes no espectro do gênero.

Marisa Lobo, psicóloga e cristã, é contrária ao ensino em sala de aula. Quando você fala de multiplicidade de gênero e sexual para crianças pequenas, elas vão ficar confusas. Não têm maturidade para lidar com isso, disse Lobo, que ficou conhecida por ter sido acusada de promover cura gay em seu consultório. Ela teve seu registro cassado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná em 2014, mas o processo de cassação foi considerado inválido pelo Conselho Federal de Psicologia em 2015.

Já Renata Peron, cantora, ativista LGBT e mulher transexual, acredita que a diversidade deve ser exposta o quando antes, e não tende a influenciar crianças.É o melhor jeito de lutar contra o preconceito do país, onde mais morrem transexuais no mundo, disse Peron.