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"Esquerda petralha" e "direita coxinha" levam política às ruas de São Paulo

A reeleição apertada de Dilma Rousseff --que derrotou Aécio Neves em 2º turno por uma diferença de menos de 3,5 milhões de votos--, provocou uma nova onda de manifestações no Brasil. Tanto apoiadores da presidente petista quanto os descontentes com sua reeleição foram às ruas para mostrar de que lado estavam --e, muitas vezes, contra quem gritavam e marchavam. Na última semana, dois desses protestos aconteceram em São Paulo. Na quinta-feira (13) o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) mobilizou cerca de 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, para declarar apoio à Dilma Rousseff e pedir reformas populares. Já no sábado (15) grupos ligados a partidos de oposição ao governo federal e movimentos associados à direita fizeram um outro ato que reuniu cerca de 2,5 mil pessoas, também segundo a PM, desta vez para protestar contra a presidente reeleita, o Partido dos Trabalhadores e os escândalos de corrupção. O UOL acompanhou os dois atos e mostra como a esquerda petralha e a direita coxinha --descrições cunhadas sempre pelo lado oposto-- levaram a política às ruas da capital paulista a partir do vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Entre gritos de direita golpista e volta pra Cuba e um ou outro episódio de ânimos mais exaltados e clima hostil, os dois lados mostram que um não existiria sem o outro --e claro que a culpa para isso é do adversário. Leia mais em UOL Notícias.