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Esquecendo vítimas, políticos usam massacre para impor bandeiras eleitorais

O atentado na boate Pulse, em Orlando, o pior massacre a tiros já registrado na história dos EUA, trouxe o debate sobre desarmamento para dentro da corrida eleitoral.

Enquanto os democratas defendem o controle de armas, os republicanos encaram o assunto como tabu.

Faltou solidariedade, afirma Raul Juste Lores, repórter da Folha. O jornalista refere-se à recente fala do pré-candidato Donald Trump que apontou a imigração e a religião muçulmana como culpados pelo crime, esquecendo de citar as vítimas, os gays. Pelo menos 50 pessoas morreram –49 vítimas mais o atirador– e outras 53 foram feridas.

O enviado da Folha a Orlando, Marcelo Ninio, relata o clima na cidade, que ainda está em choque e realiza uma série de homenagens às vítimas do massacre. Ninio também explica como é enraizada a cultura das armas nos EUA. Muita gente condena o atentado, mas defende a ampliação do porte de arma no país.

O debate ocorreu nesta terça-feira sob o comando da editora de Mundo, Luciana Coelho.