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O mosquito Aedes aegypti se multiplicou como nunca. O número de casos suspeitos de microcefalia por causa do zika vírus, transmitido pelo mosquito, já está em torno de quatro mil só aqui no Brasil. O governo admite que o país está perdendo a luta contra o Aedes aegypti e convocou até as forças armadas para ajudar a combater o mosquito, mas a preocupação com o zika ultrapassa as fronteiras brasileiras. Países da Europa e da América do Sul também já dignosticaram casos da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta internacional e declarou emergência no mundo todo. Além do zika vírus, o mosquito também é transmissor da dengue e da febre chikungunya. Por que depois de anos ainda não conseguimos prevenir e nos proteger? Para discutir esse assunto preocupante, recebemos Ailton Domício, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social Para a Prevenção de Endemias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e Pedro Luiz Tauil, professor doutor em medicina tropical, que atua na área de saúde coletiva com ênfase em epidemiologia.