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Especialista defende avanço escolar máximo de dois anos para superdotados

Criança superdotada precisa, sim, de acompanhamento especial psicológico e educacional. Esse é o recado de Claudia Hakim, advogada especializada em direito à edução e mãe de duas crianças com superdotação, e de Daniel Minahim, psiquiatra e um dos fundadores do Instituto Brasileiro de Superdotação e Alterações do Neurodesenvolvimento.

De acordo com os dois especialistas, muitas crianças e jovens com alto ou altíssimo QI podem ser subdiagnosticadas. Isso porque muitos dos superinteligentes também apresentam hiperatividade, dificuldade de concentração e problemas para acordar cedo --o que pode atrapalhar a vida escolar. Crianças e jovens superdotados tendem a achar a escola chata e podem ter problemas de socialização com os colegas.

Para Hakim, a família dos superdotados deve ser orientada para fazer o acompanhamento adequado do desenvolvimento das crianças --o que pode incluir avançar alguns anos na escola. Para ela, o limite desse avanço é de dois anos. Se for mais do que isso, a criança provavelmente terá problemas para lidar com os colegas da turma, que serão bem mais velhos.

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