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A semelhança entre violonista e violinista só está na forma de escrever. A técnica e o som produzido por esses músicos, com seus respectivos instrumentos, porém, são distintos.

Os músicos Yamandu Costa (violão) e Ricardo Herz (violino) confirmam a diferença. Ambos são referência no que fazem, mas seus trabalhos consolidados parecem não impedi-los de buscar novos desafios.

Juntos, eles fazem duas apresentações neste fim de semana, no teatro do Sesc Pompeia. Os shows acontecem no sábado (7), às 21h, e domingo (8), às 19h.

Em entrevista ao vivo à TV Folha, Yamandu fala, com entusiasmo, sobre a experiência de poder contar com as notas longas do violino, que não temos no violão, em uma apresentação.

É uma maravilha. Meio que você mata a vontade de ser cantor. [...] Nessa formação, o violino tem uma função de conduzir a parte harmônica e rítmica. Eu adoro e acho que encaixa perfeitamente.

Já Herz, ao descrever seu processo de composição, diz invejar as possibilidades do violão na hora de compor.

Componho geralmente cantando e fazendo os acordes no violino. Ou tenho que escrever o acorde para alguém tocar para mim, completa o violinista.

A mesa conta com a mediação do editor-assistente da revista sãopaulo Rafael Gregório, além da participação do crítico da Folha Sidney Molina.