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Drogas: Contexto histórico e a legalização da maconha

Uma solução rápida para a Cracolândia significará que adotamos o higienismo como política, removendo, internando à força ou mandando de volta para suas regiões de origem as pessoas que sofrem com a dependência de drogas. A avaliação é de Maurício Fiore, coordenador científico da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Neste segundo bloco de entrevista à TV UOL, Maurício Fiore explica que determinadas substâncias químicas foram eleitas para serem proibidas internacionalmente, ou seja, foram escolhidas de acordo com critérios questionáveis. Tratadas como um mal em si, podendo contaminar ao individuo e à sociedade. A lista original - heroína, cocaína e maconha - deu origem à serie que hoje conta com mais psicoativos. Mas nem todos, nem os mais consumidos. Apesar da quantidade de malefícios que causa à saúde individual e pública e ao orçamento do Estado, o álcool ficou de fora. Tinha o uso mais naturalizado e nem chegou a ser pensado como droga por aqui.