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Dorival Júnior: "Treinador brasileiro não está melindrado com estrangeiros"

Sem clube desde a demissão do Athletico-PR, em agosto, Dorival Júnior não acredita em jogadores derrubarem treinadores, mas vê a situação muito instável para os técnicos e diz que não há melindre com os estrangeiros, mas a cobrança de que os clubes deem as mesmas condições de estabilidade que dão aos que veem de outros países, como foi com o português Jorge Jesus no Flamengo e o argentino Jorge Sampaoli, primeiro no Santos e atualmente no Atlético-MG, além de Eduardo Coudet, atual líder do Campeonato Brasileiro com o Inter.

Em entrevista ao programa Os Canalhas, com os jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana, Dorival diz que a demissão dos treinadores no Brasil é utilizada como muleta e que há poucos momentos em que há estabilidade dentro do trabalho realizado pelos técnicos brasileiros.

Na primeira instabilidade, sai. Raras são as situações em que o treinador é mantido, em todos os aspectos, porque não adianta só o cara falar internamente 'não vou mexer com o treinador'. Eu queria ver um dia que alguém chegasse e falasse assim 'não importa o que vai acontecer, o treinador vai até o final do campeonato', afirma Dorival Júnior.

As pessoas falam assim das comparações com os treinadores estrangeiros. Gente, nós sempre recebemos treinadores estrangeiros, nós sempre tivemos grandes profissionais dentro do país, ótimo que eles façam granes campanhas como o Sampaoli, que eu gostaria de conhecê-lo anterior até à vinda dele ao Brasil, porque é um baita profissional. O Jesus, eu conhecia pouco dele, mas quando chegou aqui deu o seu recado, fez um grande trabalho, não tem essa que o treinador brasileiro está melindrado com a vinda deles. Não, não tem nada disso, é que nós gostaríamos que nos fossem dadas as mesmas condições, completa o treinador.

Na opinião do técnico, a constante pressão sobre os técnicos acabam deixando a situação dos jogadores mais confortável e a estabilidade dada aos treinadores estrangeiros deveria valer para todos os que trabalham nos grandes e pequenos clubes brasileiros.

Essa condição deveria ser dada a todos os profissionais, quer seja em um clube do interior, em um clube do interior do país, em um clube de Série C, B, D ou qualquer série. Nós tínhamos que mudar um pouco essa concepção, porque está muito fácil isso para o atleta, está muito fácil isso aí para quem milita em torno do futebol, porque sabe que o primeiro que vai