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“Deus nos livre” diz Matarazzo sobre João Doria na prefeitura

O vereador Andrea Matarazzo diz que optou por se unir a Marta Suplicy (PMDB), tornando-se vice em sua chapa, para defender sua cidade. Segundo ele, o prefeito Fernando Haddad (PT) “é um poste que não acendeu” e João Doria é “aquela coisa que a gente não sabe, um novo poste”.

“Qual a experiência de vida pública que ele tem? Ele disse que vai administrar a cidade como administra seus negócios? Deus nos livre. Pelo amor de deus”, afirmou, referindo-se ao tucano, em entrevista à TV Folha nesta segunda-feira (8).

Para ele, Doria “não tem a menor qualificação para ser prefeito”.

Matarazzo reconheceu, contudo, que sua decisão de retirar a candidatura foi influenciada pela posição desfavorável de sua nova sigla na corrida municipal. O PSD não fechara qualquer aliança.

“Tinha ficado com tempo de televisão muito estreito para quem ainda é um candidato desconhecido”, disse.

Matarazzo defendeu-se das críticas de que costuma recuar em suas decisões – antes de se unir a Marta, havia dito negado por diversas vezes que seria vice de alguém na eleição deste ano.

“Às vezes é preciso mudar de rumo. Você não vai também bancar o Dom Quixote”, afirmou.

Segundo o vereador, ele e Marta unirão“esforços e projetos” e possuem visões muito parecidas para a cidade.

Matarazzo disse que gostaria de atuar ativamente na gestão da peemedebista caso ela seja eleita. Mas não quis comentar qual secretaria assumiria.

Quando questionado sobre nomeações políticas para cargos públicos criticou o que acontecendo em Brasília”. Esqueceu-se, porém, que o governo interino hoje é do PMDB, partido de Marta.

PLANO DE GOVERNO

O vereador afirmou que a Prefeitura de São Paulo impede a polícia de atuar na cracolândia e e sugeriu que fosse feita uma integração do programa estadual “Recomeço” e do municipal “De Braços Abertos” para ajudar os usuários de crack.

Questionado se poderia contar com a boa vontade do governador Geraldo Alckmin, que endossou candidatura de Doria em detrimento da sua, disse que “seria irresponsável se ele não o fizesse”.

Matarazzo afirmou que um dos diferenciais da plataforma de Marta Suplicy é abordar a necessidade da regularização fundiária na cidade.

Segundo ele, o centro expandido é a única região que se desenvolveu e a periferia está estagnada.

Sobre a isenção fiscal dada às igrejas, o vereador disse que considera uma questão menor.

“Pegar nos pé das igrejas não resolve o problema e cria outro”, disse, acrescentando que as igrejas desempenham funções importantes na comunidade.

Segundo ele, em vez de questionar o benefício fiscal dado às instituições religiosas é importante criar parcerias entre a Prefeitura e as igrejas para ampliar os serviços à população.