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Deu Tilt #7: Há grandes desafios para quem botou a mão na massa para ajudar

Fora das grandes corporações e com menos burocracias, os makers estão colocando à prova o quanto a agilidade nas iniciativas, troca de informações em grupos e capacidade de criar e adaptar tecnologia podem ser uma saída para resolver problemas de forma mais rápida e menos custosa, desde ajudar na produção de máscaras até a criação de válvulas para respiradores.


Mergulhando nesse mundo de inovação, soluções e impressão 3D, nós convidamos um time de seis profissionais que vivem a fundo o movimento maker para o sétimo episódio do podcast de ciência e tecnologia, o Deu Tilt (ouça no arquivo acima o programa). Nele, o colunista Ricardo Cavallini, o Cava, lê perguntas enviadas e responde com a ajuda dos entrevistados.

Logo no início do programa, Rita Wu, arquiteta, designer, pesquisadora e diretora de comunicação e conteúdo no Instituto Fab Lab Brasil e que foi diretora da Rede FAB LAB LIVRE SP, ajuda a responder uma das perguntas enviadas, que pontuava que para fazer soluções de tecnologia, os makers precisam de insumos e questionava como isso está sendo obtido e como está a parceria com as empresas que fornecem esses materiais (ouça a partir de 07:01).

Wu trouxe exemplos do dia a dia das iniciativas que participa e citou as dificuldades encontradas para encontrar esses materiais. Ela alertou que essas barreiras são decorrentes das paralisações das indústrias e das exportações, mas que também esbarram em problemas na tecnologia, que faz com que matérias-primas tenham que ser importadas.

Por mais que o Brasil seja um dos maiores produtores de TNT [matéria-prima usada na fabricação de máscaras cirúrgicas] do mundo e a gente tenha uma produção de tecido muito grande, não produz exatamente o TNT com a gramatura correta para ter a filtração necessária para barrar o vírus [Covid-19] e ter respirabilidade confortável, exemplificou ela, que também comentou com Cava sobre algumas parcerias privadas e a importância de flexibilizações e incentivos governamentais.

Já Marcos Oliveira, que é fundador do Instituto MeViro, que trabalha com educação maker e mantém um espaço aberto à comunidade em Brasília, colaborou respondendo uma pergunta sobre como colocar projetos em prática, mesmo tendo pouca grana para começar. Ele compartilhou um pouco da experiência que também viveu com seu projeto (ouça a partir 15:44).

Foi quase que um pitch público para empreendedores individuais [...] Algo que foi muito importante para gente nessa captação de dinheiro para tirar uma ideia do papel foi a nossa prestação de contas [...] Inclusive, eu botei todas as notas fiscais abertas lá no nosso site e isso ajudou, por exemplo, quando estava no vermelho, para que as pessoa enxergassem isso [...] e se movimentassem para doar m