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Deputados discutem o Estatuto do Desarmamento

Doze anos depois da sanção do Estatudo do Desarmamento, o Congresso volta a discutir as regras para registro e porte de armas. Dessa vez, a intenção é flexibilizar as exigências. Diminuir de 25 para 21 anos a idade mínima para ter uma arma, aumentar a duração dos registros e facilitar o acesso ao porte. O argumento é que a restrição às armas não diminui a violência e impede que o cidadão se defenda, mas de acordo com o último mapa da violência, a rigidez do Estatuto do Desarmamento salvou mais de 160 mil vidas, das quais 113 mil de jovens entre 15 e 20 anos, apesar de a diferença entre a quantidade de mortes esperadas e as que realmente aconteceram, o número absoluto aumentou. Em 2003 foram 39 mil mortos por armas de fogo, em 2012 foram pouco mais de 42 mil mortes. E para discutir as consequências de uma possível mudança no Estatuto do Desarmamento, o Debate Brasil recebe o presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, o deputado federal Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco, e o deputado Alberto Fraga, do Democratas do Distrito Federal, presidente de outra frente, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, que é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento.