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Com ID.3 e ID.4, Volks mostra que também pode ter 100% elétricos no Brasil

A Volkswagen também segue firme com seu projeto rumo à descarbonização do planeta. Por isso, aposta e investe nos veículos híbridos e flex com o nosso etanol, como sabemos, mas também não quer e não pode ficar fora do avançado processo de eletrificação dos automóveis.

Neste momento, seus grandes representantes para no segmento são os novos ID.3 e ID.4, em testes no Brasil desde o ano passado. Agora em dezembro, a marca avançou nesse processo ao promover, em São Paulo, o evento ID Week, quando conseguiu reunir diferentes públicos para viver a experiência prática de guiar seus carros 100% elétricos.


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Desenvolvidos originalmente como elétricos puros, ID.3 e ID.4 têm visual diferente, com linhas limpas, praticamente sem vincos ou frisos. Aliás, como os executivos da Volkswagen explicam, as linhas de LED serão os frisos dos futuros carros. Então, no caso de ID.3 e ID.4, isso é traduzido pelo sistema de iluminação IQ.Light - o mesmo aplicado no VW Taos - e sua bonita linha iluminada na dianteira.

Mas o que esses modelos nos fazem lembrar é que, em se tratando de carros 100% elétricos, o desenho não envolve apenas a estética, mas sim um trabalho árduo para alcançar o melhor resultado aerodinâmico, com linhas que criem menor resistência ao vento possível e, dessa forma, ajudem a poupar a carga das baterias. Tudo em benefício da autonomia, esse um dos grandes desafios dos carros eletrificados.

Para quem ainda não conhece, pode ficar mais impressionado com o ID.4, modelo maior e que se apresenta como um SUV. É alto e largo, oferece posição de guiar mais alta e tem 4,58 de comprimento. Já o ID.3 é um típico hatchback de porte médio, com medidas próximas do Volkswagen Golf, para dar um exemplo bem conhecido, com 4,26 m de comprimento.

O que é exatamente igual nos dois é a distância do entre-eixos, de 2,77 metros. Medida que caiu muito bem no modelo menor, o ID.3 pois, como tem carroceria do tipo hatchback, a medida mais generosa do entre-eixos contribuiu positivamente para a proposta do desenho externo, com dianteira e traseira mais curtas, deixando as rodas bem próximas da ponta do para-choque.

No entanto, o grande ganho, não tenha dúvida, foi no espaço interno, inclusive na capacidade do porta-malas com seus 385 litros. No ID.4, a situação é ainda melhor, com 543 litros de espaço para bagagens e sem comprometer o conforto dos passageiros, já que a carroceria é maior no comprimento.

Dentro, é legal curtir um esperado ar futurista, só que essa proposta está bem equilibrada com aquilo que temos como realidade nos automóveis atuais, ou seja, não causa estranhamento. No geral, o desenho do painel oferece um ambiente muito limpo, sem muitos recortes e sem botões para nada.

Todos os comandos são por toque, seja para acessar os diferentes recursos disponíveis na boa tela multimídia com