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Barroca aponta Coudet e Jesus como os estrangeiros que o impressionaram

Nos últimos anos o futebol brasileiro teve o crescimento no número de técnicos estrangeiros, com os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira se destacando no Flamengo e no Palmeiras, respectivamente, além dos argentinos Jorge Sampaoli, no Santos e no Atlético-MG, e Eduardo Coudet, que deixou o Internacional quando era líder do Brasileirão 2020.

O técnico Eduardo Barroca, que enfrentou todos eles, afirma em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do Canal UOL, que os dois que mais acrescentaram ao futebol brasileiro e o deixaram bem impressionado foram Jesus e Coudet. Com jogos disputados diante do Flamengo com o português, o com o catalão Domènec Torrent e com Rogério Ceni, e cita a diferença.

Eu enfrentei essa equipe do Flamengo com o Jorge Jesus, com o Dome e com o Rogério Ceni, em três situações diferentes, o Jorge Jesus com o Botafogo em 2019, o Dome pelo Coritiba em 2020 e o Rogério agora na minha segunda passagem pelo Botafogo, que eu nem estava à beira do campo, mas dirigi à distância a equipe, diz Barroca.

O Jorge Jesus, sem sombra de dúvidas, pelo que conseguiu tirar dos jogadores, porque às vezes as pessoas fazem uma avaliação que 'não, mas o nível dos jogadores é muito alto'. E como é que é administrar esses jogadores? Como é que é ter jogadores importantes do lado de fora e entendendo que eles estão do lado de fora e que quando eles entram, eles precisam ajudar, e os caras realmente ajudaram. E jogando de uma imposição assim espetacular na minha visão, completa.

Sobre Coudet, que também chamou a atenção de Barroca, ele cita que os próprios jogadores com os quais já trabalhou e estavam no Internacional elogiaram o conhecimento do argentino e a intensidade levada ao campo.

Um outro treinador que eu enfrentei e que me chamou muito a atenção e depois, conversando com alguns jogadores chamaram muito a atenção deles também, foi o Coudet no Inter. Os jogadores do Inter que eu conheço, que trabalharam comigo, conversando, eu joguei contra eles e fiquei extremamente bem impressionado com como a equipe deles jogava, cita Barroca.

Depois fui procurar saber como é que era o trabalho dele e alguns jogadores experientes do Inter, que já tinham trabalhado comigo se sentiram impressionados, jogadores de 35 anos falaram para mim que nunca tinham trabalhado com a intensidade que trabalharam com o Coudet no dia a dia, então um jogador de 35 anos, já experiente, falar que teve o melhor treinamento aos 35 anos, isso, com certeza, para mim é um indicativo que foi um trabalho diferente mesmo não sendo vitorioso com relação aos títulos,