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Barcos a remo e laranjas tentam escapar da PF em Foz do Iguaçu

Embora a região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina seja considerada a mais fiscalizada do país, o contrabando busca maneiras variadas de evitar ou driblar as barreiras criadas por órgãos de repressão.

Por três madrugadas seguidas, a Folha flagrou barcos atravessando o rio Paraná, em Foz do Iguaçu (PR), com contrabando, a cerca de dois quilômetros e meio de uma base da Polícia Federal, às margens do rio.

A travessia ilegal é feita entre as 5h30 e as 7h, sempre no mesmo ponto, com desembarque em portos ilegais abertos às margens do rio Paraná e, dali, partem em veículos normalmente por estradas vicinais para evitar a fiscalização na BR-277, principal via de acesso a Foz.

Na Ponte da Amizade, que conta com fiscalização da PF, da PRF (Polícia Rodoviária Federal), da Receita Federal e da Força Nacional, há laranjas do contrabando que chegam a cruzar o espaço até 15 vezes por dia em troca de R$ 10 a R$ 20 por passagem