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As rotas dos imigrantes rumo à Europa

A maioria dos imigrantes na Europa passou pelo Mediterrâneo.
O número de chegadas teve uma grande queda.
De mais de um milhão em 2015 para 59 mil desde o início de 2018.
Até o ano passado, a rota do Mediterrâneo central via Líbia e Itália era a mais movimentada, usada principalmente por imigrantes da Nigéria, Guiné e Costa do Marfim.
Mas após o acordo entre Roma e Trípoli, as chegadas caíram drasticamente.
O acesso entre Turquia e Grécia, conhecido como rota do Mediterrâneo Oriental, teve grande diminuição.
Sírios, iraquianos e afegãos não a consideram mais viável.
A rota entre Marrocos e Espanha, praticamente abandonada até o ano 2000, tem sido mais usada nos últimos anos.
Para os imigrantes vindos do Marrocos, da Argélia e da Costa do Marfim essa rota está se transformando no caminho mais rápido para a Europa.
Desde o início de 2018, mais de 23 mil pessoas entraram pela Espanha, 19 mil pela Itália e 16 mil pela Grécia.
Rotas secundárias são usadas por paquistaneses, afegãos e iraquianos.
Imigrantes que cruzaram o Mediterrâneo a caminho da Grécia para a Europa Oriental agora tentam a sorte nos Bálcãs Ocidentais.
Os que já estão na Turquia e na Grécia também usam essa rota.
Podem passar anos vagando de país em país antes de chegar à Europa.
Muitos vão morrer no mar ou no deserto tentando chegar à costa do Mediterrâneo.
Milhares já morreram na busca por uma vida melhor desde 2014.