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Arnaldo: Marinho e Soteldo não estão confortáveis no novo modelo de jogo

Ainda em início de trabalho com o técnico argentino Ariel Holan, o Santos foi derrotado na Vila Belmiro pelo Barcelona de Guayaquil em sua estreia na fase de grupos da Libertadores e precisará buscar pontos jogando fora do Brasil nos jogos diante da própria equipe equatoriana, além do Boca Juniors e do The Strongest, da Bolívia.

No podcast Posse de Bola #119, Arnaldo Ribeiro compara o momento do Santos ao do Internacional, vê um momento de reestruturação e considera que peças importantes dos dois clubes ainda não se adaptaram ao novo modelo de jogo, caso da dupla Marinho e Soteldo na equipe alvinegra.

Têm muitas semelhanças no processo atual o treinador do Santos e o treinador do Inter, são treinadores, em tese revolucionários. A revolução do Inter é um pouco maior, porque vem da estrutura do futebol e tudo o mais, a do Santos é o conceito do treinador ao menos, que é muito diferente do Cuca, assim como o Ramírez é muito diferente do Abel. E aí, tem jogadores-símbolo das equipes que não é que não se encaixam, mas que estavam muito bem com os comandos anteriores, porque o tipo de jogo era compatível com o melhor que eles têm, diz Arnaldo

O torcedor do Santos quer o Marinho e o Soteldo, o Marinho e o Soteldo, também nesse tipo de jogo, é diferente, não é bola no Marinho e no Soteldo na ponta para o contra-ataque, é construção, é diferente, eles não estão confortáveis também, está claro isso, é outro tipo de jogo. O melhor cara para esse tipo de jogo do Ariel Holan seria o Pituca, não está mais no Santos, completa.

No caso do Inter, Arnaldo aponta os casos de Edenílson e Patrick, que sobressaíam no esquema anterior com Abel Braga mas encontram dificuldades na proposta de Miguel Ángel Ramírez. O jornalista afirma que para que os times funcionem, a direção dos clubes precisarão bancar seus treinadores mesmo com essa dificuldade na adaptação de jogadores importantes.

Nesse processo todo, talvez jogadores-chave não se encaixem tão bem como encaixavam e aí é uma questão de fato de convicção, se a diretoria entender que vale à pena esse sacrifício, a palavra é reformulação, é diferente do que está acontecendo, por exemplo, no São Paulo com técnico novo ou em outros clubes, Santos e Inter é reformulação completa e aí tem que ver se o técnico vai ser bancado ou não, conclui.

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