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Arnaldo: "Ceni e Diniz lideram o ranking de teimosia, convicção e soberba"

Fernando Diniz e Rogério Ceni têm sido criticados por certa teimosia nos trabalhos que realizam à frente de São Paulo e Flamengo, sob risco de não seguirem no comando de seus respectivos clubes na temporada 2021 e até de não terminarem a atual, dependendo da sequência de resultados na reta final do Campeonato Brasileiro, em que o título ficou mais distante com a disparada do Internacional.

No podcast Posse de Bola #94, Arnaldo Ribeiro comenta a situação dos técnicos e vê semelhanças entre Fernando Diniz e Rogério Ceni na insistência com suas convicções, mesmo com os resultados dentro de campo não correspondendo à expectativa.

Eu acho que os dois têm a soberba da derrota, Rogério Ceni e Fernando Diniz, cada um à sua forma. Como o Rogério Ceni tem um histórico vitorioso em um clube, no Fortaleza, isso pode ser relativizado no caso dele, embora a trajetória dele como técnico de time grande, de massa, até agora tenha capítulos parecidos em insistências inócuas e repetições, digamos, de difícil compreensão. Os dois têm, acho que eles lideram o ranking de teimosia, convicção/soberba, é muito difícil entender”, afirma Arnaldo.

Como vantagem para Diniz em relação a Ceni, Arnaldo cita a forma de lidar com os jogadores do elenco, mesmo que siga baseando o jogo em uma fórmula que não esteja dando certo nas últimas rodadas, tendo perdido uma vantagem de sete pontos na liderança para ficar quatro abaixo do atual líder Internacional.

Eu acho que o Fernando Diniz é refém da convicção de um tipo de jogo, a soberba de um jogo que para mim não é nada competitivo, é um jogo que não é praticado em lugar algum, é um jogo muito distante do que o torcedor de um time de futebol gosta, e acho que é quase um jogo de video-game, digamos assim”, afirma o jornalista.

Mas ele não é refém de pessoas, a não ser do principal jogador. Ele sabe costurar melhor as alianças com os jogadores, isso já deu para compreender dos momentos em que ele fracassou nos outros clubes também, ele manteve boas relações com os jogadores do Athletico-PR, do Fluminense e vai manter com os do São Paulo, com os principais. O Rogério tem uma dificuldade imensa disso, ele não sabe ainda, não sei se aprenderá, dosar a questão da autoridade com a questão do coleguismo, completa.

Embora muitos torcedores possam considerar que no caso de queda de Rogério Ceni no Flamengo, ele possa ser apontado como um substituto para Fernando Diniz, Arnaldo acredita que esta possibilidade já não esteja mais no radar neste momento, prevendo