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Arnaldo: Abel Ferreira talvez tenha chegado à conclusão de que pode mais

O Palmeiras conseguiu no domingo a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, com 3 a 1 diante da Chapecoense, em jogo no qual o técnico Abel Ferreira testou uma formação diferente, sem um volante defensivo e com dois meias de criação, além de um trio no ataque, mudanças que fizeram do time bastante ofensivo para garantir vantagem já no primeiro tempo.

No podcast Posse de Bola #132, Arnaldo Ribeiro afirma que o técnico português mostrou que pode vir a alternar a forma de jogar d o time e talvez tenha pensado que pode apresentar mais com o time palmeirense, mediante a um período de seguidas críticas pelas atuações muitas vezes dependendo de jogadas em velocidade com Rony.

A vitória sobre a Chapecoense, a despeito da fragilidade do adversário, teve alguma coisa interessante que eu não sei se é uma simples experiência ou ela poder ser repetida pelo menos em alguns jogos. O Palmeiras jogou de novo com dois zagueiros apenas e não três, sem volante de marcação, com dois meias e três atacantes, com Wesley numa ponta, Rony na outra, Luiz Adriano na frente, Scarpa e Raphael Veiga, um time quase inédito, uma formação inédita ofensiva e que fez um primeiro tempo muito bom, matou o jogo no primeiro tempo, diz Arnaldo.

Mas me dá a impressão que o Abel, depois de muitas críticas, depois de ficar perdendo muito tempo em entrevistas conflituosas, desabafos, chiliques no meio de campo, briga com os árbitros, tenha chegado à conclusão de que ele pode tirar mais e ter outras possibilidades que não aquele time apenas reativo, jogando no contra-ataque para o Rony, até porque até o CRB conseguiu neutralizar o Rony. O Palmeiras talvez tenha dado um primeiro passo bem pequeno rumo a uma diversidade mínima de jogo, ou de escalação, ou de proposta, completa.

Apesar das mudanças que aprovou na atuação do Palmeiras, o jornalista não acredita que o time vá repetir a formação mais ousada no jogo do próximo sábado, quando tem pela frente o clássico diante do Corinthians no Allianz Parque.

Me dá a impressão que o Palmeiras vai ser um time, se não um time que mude a sua forma de jogar, pelo menos, pelo que entendi e ouvi depois a entrevista do Abel Ferreira, um time que diante de alguns adversários, pelo menos diante de alguns deles, ouse mais e use melhor o que tem. Não vai ser esse time faceiro que vai jogar contra o Corinthians provavelmente lá no sábado, eu acho pouco provável, seria uma boa surpresa se acontecesse, mas eu acho que não será esse time tão ofensivo, conclui.

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