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Após receber intimação, Dilma diz que cometeu 'erros', mas não 'crimes'

Após receber a intimação de seu afastamento do cargo, Dilma Rousseff fez nesta quinta-feira (12) um pronunciamento a jornalistas em que afirmou que pode ter cometido erros, mas não crimes e que, por isso, está sendo julgada injustamente em um processo que classifica de golpe.

Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Estou sendo julgada injustamente por ter feito tudo o que a lei me autorizava a fazer, disse Dilma. Sofro agora a dor inominável da injustiça, completou a petista emocionada. Jamais desistirei de lutar.

Já sofri a dor invisível da tortura, a dor afetiva da doença e agora sofro mais uma vez a dor igualmente inominável da injustiça. O que mais doí neste momento é a injustiça. É perceber que sou vítima de uma farsa jurídica e politica, disse Dilma. Posso olhar para mim mesmo e ver a face de alguém, que mesmo marcada pelo tempo, ainda tem força por lutar por seus crença s e direitos, completou.

Acompanhada de ministros, governadores e parlamentares do PT e da base aliada, Dilma disse ainda que a decisão do Senado em suspender seu mandato por até 180 dias trazia riscos ao país. A presidente agora afastada disse que o impeachment é fraudulento e que seu governo foi alvo de intensa e incessante sabotagem.

A petista repetiu o discurso de que foi eleita por 54 milhões de brasileiros e que a oposição, segundo ela, inconformada com a derrota, passou a conspirar contra o seu mandato impedindo a recuperação da economia e para tomar à força o que não conquistaram nas urnas.

Dilma repetiu que vai lutar até o fim para tentar recuperar seu mandato e governar até o último dia de 2018.

Ela fez também um chamado a seus apoiadores e disse que a luta pela democracia não tem data para terminar. Nós vamos vencer.

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