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Alckmin diz que terá o "máximo" de mulheres em possível ministério

Sentado entre 11 políticos de seis partidos, todos homens, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (26) que terá “o máximo possível” de mulheres em seu ministério, se for eleito. A declaração foi feita durante o anúncio do apoio de legendas do chamado “centrão” ao tucano, em Brasília.
Alckmin foi questionado por uma jornalista sobre quantas mulheres e quantos negros ele se comprometia a nomear em seu eventual ministério. A repórter apontou que ele estava rodeado apenas por homens brancos, mas o presidenciável logo disse que Marcos Pereira estava “fazendo uma correção, dizendo que ele é negro”.

O tucano tentou desconversar, afirmando que está lendo o livro “O elogio do vira-lata e outros ensaios”, de Eduardo Gianetti. “Ele diz que lá atrás, quando o Nelson Rodrigues falou que o brasileiro tinha complexo de vira-lata, nós tínhamos essa concepção de que a miscigenação não era uma coisa boa. É o contrário”, resenhou Alckmin.

“É essa miscigenação brasileira, baiana, paulista, piauiense, de raças, de cores, de credos é que faz uma distinção extraordinária do Brasil frente todas as nações. O nosso governo será um retrato da composição do povo brasileiro”, declarou o pré-candidato do PSDB.

Ao ser novamente indagado sobre o número de mulheres que terá em seu ministério, ele respondeu que será “o máximo possível”. “Vamos ter muitas mulheres e nós temos muitas mulheres extremamente preparadas. Serão todas, mais do que convidadas, convocadas para trabalharmos juntos”, declarou.