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UOL Flamengo #31: Fla de Renato Gaúcho regrediu na forma de jogar

Nos últimos jogos, o Flamengo encontrou algumas dificuldades e deixou sua torcida preocupada para o segundo duelo contra o Barcelona-EQU pelas semifinais da Libertadores. Apesar da vantagem obtida no jogo de ida, com a vitória por 2 a 0 no Maracanã, o desempenho do time nos duelos contra Grêmio (derrota por 1 a 0) e América-MG (empate por 1 a 1), elevou a temperatura das críticas ao trabalho de Renato Gaúcho.

No podcast UOL Flamengo #31 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Vanderlei Lima, o colunista Mauro Cezar Pereira e o setorista Leo Burlá discutem a queda de rendimento do time do Flamengo em suas últimas partidas, muito por conta de algumas escolhas do técnico Renato Gaúcho.

O time regrediu bastante na sua forma de jogar. Quando o Fla do Renato Gaúcho encontra um cenário favorável e o adversário oferece espaço, o time de fato está mais veloz e definindo mais rapidamente. Como tem jogadores de um nível muito alto para o nosso futebol, isso acaba funcionando. Mas isso não é o mais comum. Você encontra mais vezes times que jogam fechados e exigem uma saída de bola mais qualificada. O Flamengo tinha essa característica, que se perdeu com o Renato, observou Mauro.

Burlá destacou que o Fla deve contar com os retornos de Arrascaeta e Filipe Luis para o duelo em Guayaquil, o que deve proporcionar uma melhor organização na armação das jogadas. Podemos imaginar um acréscimo imenso. São dois jogadores que constroem demais. O Filipe Luis faz um balanço defensivo e ofensivo como poucos no Brasil. É um jogador muito valioso, que dará uma solidez defensiva enorme. O Arrascaeta é muito diferente do nosso padrão, analisou o repórter, ressaltando como ambos melhoram a saída de bola da equipe, um problema apontado por Mauro.

Para o colunista, o time rubro-negro já não exibe mais a paciência de outros tempos, principalmente diante de rivais que atuam de forma mais defensiva. Isso ficou bem claro no jogo contra o América-MG, no qual a saída de bola foi um horror. O Willian Arão lançava a bola para o Pedro, que jogava de centroavante, tentar se virar na altura do meio do campo. Era algo bem rústico, digamos assim, o que simboliza muito bem essa mudança de mentalidade e a clara queda do padrão de jogo do Flamengo, opinou.

O setorista também chamou a atenção para a postura dos rubro-negros no jogo do último domingo. Além da questão técnica, achei o Flamengo muito 'nariz em pé', muito 'uma hora dou meu jeito de ganhar'. A gente sabe que a banda não toca bem assim. Mas assustou muito e lembrou um Fla versão 2013, com bico para o Hernane Brocador. O Pedro teve que dominar uns 15 tijolos que mandaram para ele. Co