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Mauro Cezar: Flamengo e Palmeiras podem ter cicatrizes dependendo do placar

Clubes que se sobressaem no futebol brasileiro financeiramente e esportivamente nos últimos anos, com elencos fartos e disputando taças a cada ano, Flamengo e Palmeiras alimentaram uma rivalidade, que será novamente colocada em campo amanhã na disputa da Supercopa do Brasil, quando o dono dos últimos dois títulos brasileiros encara o atual campeão da Copa do Brasil e da Libertadores.

No podcast Posse de Bola #115, Mauro Cezar Pereira afirma que pela forma como tem crescido a rivalidade entre as equipes, o resultado da decisão no estádio Mané Garrincha pode deixar cicatrizes no perdedor, dependendo de qual for o placar da partida.

Pela rivalidade que cresce entre os clubes, embora às vezes eu ache que tentem fazer dessa rivalidade algo maior do que ela é, eu acho que cicatriz vai ficar para alguém”, diz Mauro Cezar.

As cicatrizes podem ser profundas dependendo do placar do derrotado, eventualmente, seja ele qual for. Agora, tem muita gente, inclusive na imprensa pulando fora do barco do 'fora, Rogério', completa.

Mauro afirma que o torcedor rubro-negro tem aceitado melhor a forma de jogo do time sob o comando de Rogério Ceni após um período no qual havia sempre a comparação com o trabalho do português Jorge Jesus e uma cobrança que em algumas vezes chegava até aos pedidos pela saída do atual treinador do Flamengo, enquanto pelo lado palmeirense fica a percepção de que o time comandado por Abel Ferreira faz poucos jogos com grandes atuações.

Estou vendo o torcedor do Flamengo mandando de ideia, é até curioso isso, porque o Palmeiras também não fez grandes jogos, dá para contar nos dedos de uma mão e vai sobrar dedo se você quiser contar os grandes jogos do Palmeiras com o Abel Ferreira. Jogou bem contra o Grêmio, jogou bem contra o River lá, jogou bem contra o Corinthians, e não são atuações estupendas, diz Mauro Cezar.

O jornalista afirma também em uma comparação distante, que Rogério Ceni busca fazer no Flamengo uma imposição como consegue fazer atualmente o Bayern de Munique, guardadas as devidas proporções, ao levar um adversário técnico como o Paris Saint-Germain a jogar de forma reativa na Liga dos Campeões.

O PSG joga de uma maneira diferente da habitual contra o Bayern porque o Bayern o obriga a jogar assim. E o que me parece que o Rogério está tentando fazer é que o Flamengo seja, guardadas as devidas proporções, obviamente, reproduzir algo parecido, que é im