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Lula não pode mais ser preso? Por que o STF adiou? Entenda o julgamento

O STF (Supremo Tribunal Federal) havia agendado para esta quinta-feira (22) o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para evitar que o petista seja preso logo após a análise de todos os seus recursos na segunda instância, que o condenou a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex. Porém, o mérito do caso, isto é, se Lula pode ou não ser preso, sequer foi analisado ainda.

Ao longo da sessão, que durou quase cinco horas, os 11 ministros fizeram três votações referentes ao caso, nenhuma delas sobre o mérito. Eles decidiram: se o pedido podia ser analisado (sim), se o julgamento devia ser adiado (sim, para 4 de abril) e se o ex-presidente teria direito a uma liminar que impede sua prisão até que o habeas corpus seja analisado por completo (sim).

Em entrevista ao blogueiro do UOL Leonardo Sakamoto, a professora de Direito da Fundação Getúlio Vargas e coordenadora do núcleo de pesquisas Supremo em Pauta, Eloisa Machado, tirou as principais dúvidas a respeito do que o Supremo decidiu nesta quinta, o que ficou adiado e quais as implicações das primeiras definições.