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Inquérito sobre caixa 2 é "amador" e sem provas, diz Haddad

O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad (PT) disse nesta quarta-feira (17) que o inquérito da Polícia Federal no qual foi indiciado por falsidade ideológica eleitoral (o chamado caixa dois) é amador e sem provas.

O inquérito foi aberto em 2015 após a delação de Ricardo Pessoa, ex-presidente da construtora UTC. Ele disse ter recebido um pedido de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, para pagar uma dívida da campanha de Haddad em 2012 com uma gráfica.

Segundo a PF, a empresa, pertencente ao ex-deputado estadual petista Francisco Carlos de Souza, recebeu R$ 2,6 milhões em propina da Petrobras, por meio da UTC, para o pagamento da dívida.

Segundo Haddad, em fevereiro de 2013, a UTC teve sua única obra em São Paulo suspensa, que era o túnel da avenida Roberto Marinho, na zona sul paulistana.

Muito estranho que, um mês depois, esse mesmo empresário que teve seu interesse contrariado, tenha feito um pagamento de dívida de campanha, disse.

Em nota sobre as declarações do ex-prefeito, a Polícia Federal disse que o trabalho da corporação é técnico, calcado em provas, e que cabe à Justiça avaliar as imputações contidas nos inquéritos.