reprodução automática próximo vídeo em 5s

Gleisi devia ter estancado a sangria da Petrobras, diz subprocurador

Representante da PGR (Procuradoria-Geral da República), o subprocurador-geral da República Carlos Alberto Carvalho de Vilhena afirmou nesta terça-feira (19) durante julgamento de ação penal na 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que a senadora Gleisi Hoffmann (PT) podia e devia ter estancado a sangria que ocorria na Petrobras.
Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT), foram denunciados pela PGR por suspeitas dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sob a acusação de terem recebido R$ 1 milhão em propina do esquema de corrupção na Petrobras. O dinheiro teria sido empregado na campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

Enquanto parlamentar, líder do Partido dos Trabalhadores, do qual hoje é presidente, a senadora Gleisi Hoffmann podia, devia, ter estancado a sangria que ocorria na Petrobras, declarou Vilhena.

A afirmação foi feita pelo subprocurador ao defender que Gleisi teria se omitido na fiscalização de irregularidades na Petrobras de que ela supostamente teria conhecimento. Essa omissão, em conjunto com o recebimento do dinheiro, configuraria o crime de corrupção cometido pela senadora.