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Compra de votos no impeachment, Cunha e Temer; o que delatou Funaro

Em depoimento gravado pela PGR (Procuradoria-geral da República) em agosto deste ano, o operador financeiro Lúcio Funaro, que teve acordo de delação homologado pelo do STF (Supremo Tribunal Federal), disse ter repassado cerca de R$ 1 milhão ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –hoje preso em Curitiba—para compra de votos para aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Funaro disse também ter certeza de que um percentual do dinheiro que era repassado para Eduardo Cunha ia para o presidente Michel Temer, e que o ex-assessor do presidente Michel Temer José Yunes lhe entregou uma caixa com R$ 1 milhão de propina para ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Veja os principais trechos do depoimento de Lúcio Funaro no seu acordo de delação.