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Saiba como fazer a torta de chocolate da confeiteira Carole Crema
Esta não é uma história romântica. Sabe aquela memória da avó pilotando o fogão a lenha? Não é o caso. No sítio, quando batia a fome de tanto brincar, o que se comia mesmo era cream cracker com manteiga.
Na história de Carole Crema, a cozinha só ganhou capricho na vida adulta –num caminho feito um pouco ao acaso.
Para pagar as contas, foi trabalhar com turismo. Para morar fora, foi estudar catering. Pimba. Apaixonou-se pela cozinha e aplicou nela seu jeitão intuitivo (mesmo que fosse preciso estudar tanto, tanto, a ponto de tornar reações químicas algo previsto pela intuição).
E na confeitaria de medidas exatas, foi fazer gulodices inexatas. Sou a prova viva de que todo o mundo pode cozinhar, brinca. E gosto de cozinhar junto, de aconchego, de comidão e de bagunça.
Para Carole, a cozinha (e o mundo, talvez?) é lugar de liberdade. Eu repito sempre: é só comida, não é uma cirurgia cardíaca nem um plano de governo.
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