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Para obstetra, nova regra de cesáreas educará médicos e pacientes

A nova resolução que prevê que médicos só poderão realizar cesáreas eletivas, a pedido da gestante, a partir da 39ª semana de gestação vai ajudar a educar médicos e pacientes sobre os riscos da cirurgia de feita de forma precoce. É o que afirma Rossana Francisco, coordenadora científica de obstetrícia da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) e professora da USP.

Rosana, em entrevista transmitida ao vivo pela TV Folha, diz ainda que a resolução, lançada nesta segunda (20) pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), deixará de estimular mais partos cirúrgicos.

'A resolução trata de algo que já vinha ocorrendo, que são as cesáreas eletivas, mas estabelece limites pela saúde do bebê', afirma.

Estudos apontam que, a partir da 39ª semana de gestação, há menos riscos ao bebê. Segundo a especialista, o bebê que nasce antes deste período corre mais riscos, como desenvolvimento incompleto do cérebro, pulmões e fígado.

Em entrevista aos jornalistas Gabriel Alves e Mariana Versolato, repórter e editora-adjunta de Cotidiano, respectivamente, Rossana lembrou também que a discussão sobre o assunto -a partir de quando o bebê estaria pronto- começou em outros países no ano 2000.