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Ex-diarista 'peita' tráfico e alimenta 230 crianças por dia em favela de SP

LEANDRO MACHADO
DE SÃO PAULO

Me chamo Daniel Garcia e tenho 18 anos. Amo ler a Folha. Bom, li hoje uma matéria sobre as mulheres periféricas e vi que minha mãe se encaixa nessa notícia. Marlene Garcia tem 59 anos, é negra, ex-empregada doméstica. Todos os dias, sem ajuda governamental, ela mata a fome de 230 crianças na favela.

Foi assim que Daniel começou a contar a história de sua mãe em um e-mail enviado ao jornal no dia 8 de março –Dia Internacional das Mulheres.

Dias depois, em uma segunda-feira, Marlene falava com a reportagem enquanto mexia as colheres em dois panelões com cinco quilos de arroz e cinco de carne moída. Tinha pressa, pois as crianças já estavam famintas.

Leia a reportagem.