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O resultado das eleições municipais redesenhou o mapa partidário e mudou o cenário político brasileiro. A partir de janeiro, 31 legendas vão comandar pelo menos uma prefeitura no país. Dos grandes partidos, o PT foi o que mais perdeu, tanto em número de votos, quanto em prefeitos já eleitos. Perdeu mais da metade dos municípios, foi muito mal nos três maiores colégios eleitorais do Brasil. Em São Paulo, pela primeira vez, ficou fora do segundo turno e em Minas Gerais e no Rio de Janeiro também está fora da disputa. Só conseguiu vencer na capital do Acre, Rio Branco, e vai disputar o segundo turno no Recife. Já o principal adversário do Partido dos Trabalhadores, o PSDB, cresceu. O PMDB teve um ligeiro aumento e segue no comando da maioria das prefeituras. O que esse novo retrato do poder político nos munucípios brasileiros sinaliza? Pode ser considerado um termômetro para a sucessão presidencial em 2018? Para discutir essas e outras questão o Debate Brasil recebe Antônio Augusto de Queiroz, conhecido como Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, e o cientista político Leonardo Barreto, sócio da Factual Informação e Análise.