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A queda do Império Otomano não levou imediatamente à tão esperada independência árabe. Na luta contra o imperialismo europeu durante as décadas seguintes, o nacionalismo árabe foi um grande trunfo em meio às tensões recorrentes na região: entre muçulmanos sunitas e xiitas ou entre grupos étnicos como os curdos, que lutavam por um Estado independente.

A dependência ocidental do petróleo do Oriente Médio, que tem as maiores reservas, formou alianças como entre Estados Unidos e Arábia Saudita. Apesar do apoio dado a Bagdá durante a guerra entre Irã e Iraque, Washington e Riad uniram forças para expulsar o Iraque do Kuwait durante a primeira guerra do Golfo. A Primavera Árabe, iniciada há cinco anos, derrubou vários dirigentes e teve início uma guerra civil na Síria. A violência sectária e os conflitos internos favoreceram o crescimento dos grupos jihadistas como o Al Qaeda e o Estado Islâmico. Visite o UOL Notícias.