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Ditadura atribuiu crimes a doente mental que os confessou em troca de doces
A história oficial atribuiu mortes praticados por militares a Orlando Sabino, que foi preso e internado em um manicômio judiciário no interior de Minas Gerais. Sabino, que apresentava problemas mentais, confessou todos os crimes em troca de doces oferecidos por um sargento do Exército. Um dos assassinatos aconteceu em Capinópolis, no Triângulo Mineiro, em 1972, mas a perícia mostrou que os tiros que atingiram um casal eram de armas de uso exclusivo dos militares. A reportagem foi exibida no SBT Brasil. Veja o especial do UOL sobre os 50 anos do golpe de 1964.
