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Como o El Niño altera o clima do mundo

El Niño, o menino em espanhol, recebeu esse nome quando pescadores peruanos e equatorianos perceberam o aquecimento das águas na época do Natal e o apelidaram em referência o menino Jesus. O aquecimento da água gera uma evaporação anormal que modifica o padrão de vento. As consequências são devastadoras, com chuvas torrenciais e deslizamentos de terra na costa oeste da América do Sul, que é normalmente seca. E secas nos países do Pacífico Oeste tropical. Outras consequências são o aquecimento das águas a grande profundidade, impedindo a subida dos nutrientes necessários para cadeia alimentar submarina e danos aos recifes de corais. Através da ação e reação, um fenômeno inverso acontece no ano seguinte: a La Niña. Uma enorme reserva de água fria na mesma região, que sobe para superfície. Seus efeitos destruidores no clima podem chegar até a Ásia e a América. O El Niño acontece a cada 3 a 7 anos e é cada vez mais forte. A frequência aumentou no final do século 20. Mas segundo especialistas sua causa ainda não foi descoberta e não se pode dizer que o aquecimento global multiplica ou agrava o fenômeno. Visite o UOL Ciência e Saúde