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Cegos fazem viagem sensorial, em que exploram destino pelo tato e pelo som

Sem enxergar, é possível distinguir quando os frutos de café estão maduros: pequenos e arredondados, eles ficam lisos e macios ao tato.

Basta esticar o braço junto a um dos galhos carregados e usar os dedos para puxar os frutos pelo caminho e colhê-los do pé. No terreiro, onde eles secam ao sol, o som é o guia: balançando um punhado de grãos perto do ouvido, o barulho de chocalho indica quais estão mais secos.

A experiência com os sentidos foi vivida por um grupo de dez pessoas cegas ou com baixa visão (neste último caso, incluindo este repórter), na fazenda Retiro Santo Antônio, em Santo Antônio do Jardim (cidade a 201 quilômetros de São Paulo).

O roteiro foi desenvolvido pela estudante do curso técnico em guia de turismo do Senac Aldmara Veronese, 44. Com patrocínio da Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), o projeto já teve duas viagens experimentais, sem custos para os turistas.

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