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Beneficiários do foro privilegiado veem STF como túmulo da Lava Jato

O STF (Supremo Tribunal Federal) está numa encruzilhada: pode estabelecer novos marcos no combate à corrupção ou passar à história como uma espécie de cova da Lava Jato, avalia Josias de Souza, bloqueiro e colunista do UOL. Beneficiários do chamado foro privilegiado, os políticos respiram aliviados por obter no Supremo proteção contra os rigores impostos por juízes como Sergio Moro (Curitiba), Vallisney Oliveira (Brasília) e Marcelo Bretas (Rio), que cuidam da Lava Jato na primeira instância do Judiciário. A lentidão do Supremo será realçada por condenações que esses magistrados devem impor nos próximos meses a poderosos réus sem-Supremo. Entre eles o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio Sergio Cabral e o ex-presidente da República Luiz lnácio Lula da Silva.