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Bel Coelho ensina receita descomplicada de arroz de galinha d'angola

A brincadeira tinha regras: era proibido chegar perto do fogão e usar facas com ponta. Quem mandava em tudo era Dina, a cozinheira da casa, experiente com as panelas e com as crianças.

Aos comandos dela, Bel, ainda pequeninha, ia ajudando na cozinha. Buscava ingredientes na despensa, misturava a massa do bolo, cortava as bolinhas do nhoque e... Comia tudo antes da hora, relembra saudosa a aprendiz.

Na primeira exceção às normas, fez uma macarronada sozinha, do começo ao fim. Ou talvez tenha sido um brigadeiro, não se lembra muito bem.

Hoje em dia, dona de si e da própria cozinha, prefere as receitas descomplicadas quando está em casa: arrozes, grelhados, vez ou outra, repete o macarrão da infância. São coisas mais rápidas, porque não se tem muito tempo, pondera.

E a história se repete. O filho Francisco, 2, um pinguinho de gente, gosta de observar a mãe e a dança das panelas. Ele pede para sentar num banquinho e fica olhando, até na hora de lavar a louça.

Quando se cansa de observar, o pequeno Chico sai à caça de frigideiras e caçarolas para brincar. A diversão é imitar os movimentos da mãe. Fazer bagunça com os utensílios, batendo um no outro, também vale. Uma festa.

Será que ele vai ser cozinheiro?

Há grandes chances e isso me preocupa um pouco. Abdica-se muito pela profissão. Pequena pausa. Logo depois, confessa: Ai, acho uma graça ver a intimidade que ele tem com a cozinha.

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