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As bombas cluster funcionam como contêineres que se abrem quando estão a caminho do alvo. Dentro delas, estão dezenas de 'mini-bombas' que se abrem e se espalham por uma área equivalente a quatro campos de futebol. Algumas dessas mini-bombas não explodem ao tocar o solo e permanecem ativas durante vários anos. Quando manuseadas de forma incorreta, podem explodir. Crianças, mulheres e agricultores de países pobres estão entre as maiores vítimas desse tipo de armamento. Desde 2008, uma convenção da ONU baniu a produção, armazenamento, exportação e uso da maior parte desse tipo de armamento. O Brasil não é signatário dessa convenção. Em 2013, o Brasil passou a dar incentivos fiscais à produção de bombas cluster em solo nacional.