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Não posso tratar senadores como sala de aula, diz presidente de comissão

Após quase duas horas de constantes debates entre senadores na comissão especial do impeachment no Senado, o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), disse em tom de desabafo: Não posso tratar os senadores como alunos em sala de aula.
Após o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) provocar uma discussão com senadores da oposição, por ter acusado de “cinismo” os senadores a favor do impeachment, a reunião da comissão do Senado chegou a ser interrompida. Lindbergh acusava o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) de não ter imparcialidade por ser do principal partido da oposição e por ter publicado decretos de crédito orçamentários quando era governador de Minas Gerais semelhantes aos utilizados contra Dilma na denúncia do impeachment. “Cinismo. Porque os governadores fizeram decretos em todos os Estados do país. Então é muito cinismo isso que os senhores querem fazer aqui”, disse Lindbergh. Em réplica ao petista, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) acusou Lindbergh de se aproveitar da transmissão ao vivo da sessão. “Lamentavelmente todo esse teatro patético se deve a duas razões. A primeira delas é que ele quer aparecer na televisão”, disse o tucano. “O que querem é procrastinar, ganhar tempo”, afirmou Ferraço. Anastasia afirmou que os limites fiscais do governo mineiro seguem regras diferentes do governo federal. “A lei estadual mineira, ao contrário da lei federal, e isso é uma regra antiga do Estado, permite que essas alterações sejam feitas. Então, o Estado tem mais flexibilidade”, disse o relator. Leia mais.