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Fazer currículos diferentes é boa estratégia, dizem especialistas

Prejudicado principalmente pelas demissões na indústria e na construção civil, o mercado de trabalho brasileiro fechou 1.542.371 vagas no ano passado, o pior resultado desde 1992, quando começou a série estatística do governo.

Com tanta concorrência por novas vagas, saber vender o peixe é essencial para quem quer se recolocar no mercado de trabalho. A avaliação é das especialistas Larissa Meiglin, consultora de carreira da Catho, e Adriana Gomes, colunista da Folha --mestre em psicologia, ela coordena o Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM.

Em entrevista à Márcia Soman, editora-adjunta de Carreiras e Negócios, as duas falaram sobre recolocação profissional em tempos de crise nesta terça-feira (26).

Larissa Meiglin defende que o candidato rascunhe todas as aptidões profissionais. Ás vezes, uma atividade cotidiana ignorada pode contar muitos pontos para a empresa. Por causa disso, a especialista indica ao candidato dedicar bastante tempo na produção do currículo.

É preciso fugir do puritanismo e do medo de disparar mais de um currículo. Se o candidato possui mais de uma competência e tem como sustentá-la, nada o impede de ter dois ou três currículos com objetivos diferentes, defende Adriana Gomes.

No vídeo acima, elas também falam sobre o luto após o desemprego, “networking” (ligações com pessoas do mercado de trabalho) e cursos gratuitos que podem acelerar a recolocação profissional.