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Após crítica de Renan, Cármen Lúcia defende juízes e exige "respeito"

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, rebateu as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Onde um juiz for destratado, eu também sou, declarou a magistrada. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais poderes da República.
Oliveira autorizou, na última sexta-feira, 21, a prisão de quatro policiais legislativos, além de uma operação de busca e apreensão na sede da polícia legislativa no Congresso Nacional. Na segunda-feira, 24, Renan disse que a operação foi fascista e chamou Oliveira de juizeco. Na sessão do Conselho Nacional de Justiça desta terça-feira, 25, Cármen avaliou que não é admissível que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado fora dos autos.
Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de numa convivência democrática livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade, disse. Cármen destacou que possíveis erros jurisdicionais ou administrativos devem ser questionados nos meios recursais próprios.

A presidente da instituição frisou que o CNJ foi instituído não só para fiscalizar as práticas dos magistrados, mas para garantir a autonomia, a independência e a força do Poder Judiciário. Respeito que nós devemos e guardamos com os poderes e evidentemente exigimos igualmente de todos os poderes em relação a nós, declarou a presidente do Supremo.

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