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'Ainda existe preconceito e machismo no sertanejo', dizem irmãs Galvão

Prestes a completar 70 anos de carreira, as irmãs Mary e Marilene Galvão, conhecidas como As Galvão, viram de perto o sertanejo sair da roça, se mudar para cidade e, hoje, reinar das rádios brasileiras. Embora nunca tenha enriquecido ou recebido grandes holofotes, a dupla feminina mais antiga em atividade no país só se ressente de uma coisa: ainda falta protagonismo de mulheres na música. “Infelizmente, ainda existe preconceito e machismo”, diz Mary —“Meire”, na pronúncia abrasileirada—, a primeira e mais falante voz das Galvão, que preparam ainda para este ano o lançamento de um CD/DVD comemorativo, além de um livro e um documentário biográfico.